segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sobre carros e pneus


Sempre me causam espanto os números do setor automobilístico brasileiro. Desde que o governo decidiu reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de veículos novos, há mais de um ano – e que acabou no final de março, finalmente -  as notícias sobre recordes históricos de venda se repetem quase que todos os meses. Além de contribuírem para a existência de congestionamentos intermináveis, tantos carros novos rodando nas ruas, ainda que mais eficientes, também são péssimos para a qualidade do ar.
    Isso tudo já falamos várias vezes no Ecocidades. Mas outro problema ambiental desses  “recordes” me chamou a atenção: as toneladas de pneus usados que provavelmente vão se acumular em algum lixão das cidades daqui a alguns anos.
    Só no ano passado foram emplacadas 4.843.030 unidades (entre automóveis, comerciais leves, caminhões, motos, implementos rodoviários e outros meios de transporte). Se consideramos, numa conta hipotética, que cada veículo tenha apenas quatro rodas, que um pneu deve ser trocado a cada 10 mil quilômetros e que a média de quilometragem dos carros brasileiros é de 20 mil quilômetros/ano, teremos em apenas seis meses uma montanha de 19,372 milhões de pneus descartados no país.  Para 2010, a previsão é que sejam vendidos 5,226 milhões de unidades.
   Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria brasileira de pneus produziu, em 2009,  o total de 61,3 milhões de unidades. Destes ,14,5 milhões são destinados à exportação, de acordo com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). Quer dizer, 46,8 milhões de pneus são usados aqui mesmo, no Brasil. Ao menos a importação de pneus usados está proibida, desde 24 de julho de 2009, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
  O Brasil ainda estuda a possibilidade de tornar obrigatória a logística reversa, na qual o fabricante é responsável pela destinação final de seu produto, prevista no novo texto da Política Nacional de Resíduos Sólidos, parada no Congresso. O que existe é uma Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina que, para cada pneu de reposição vendido – para aqueles 4,843 milhões de automóveis e os outros que rodam no país – um deve ser recolhido da natureza. (Cristiane Prizibisczki)

http://www.oeco.com.br/blog-ecocidades/106-blog-ecocidades/23842-sobre-carros-e-pneus 

Além de só haver a resolução do Conama como indicado na reportagem, mas deveria ter uma lei mais rígida sobre os pneus que são descartados pelo consumidor,além de proporcionar ao consumidor um local onde o peneu possa ser reaproveitado ou reciclado diminuindo-se até mesmo a matéria-prima para se produzir um pneu novo.





WWF-Brasil apoia ação do Greenpeace em defesa do Código Florestal


O Código Florestal, conjunto de leis brasileiras de proteção ao meio ambiente, pede socorro e precisa da sua ajuda. O deputado federal Aldo Rebelo, relator do projeto que modifica o Código, pretende colocar a matéria em votação ainda este ano, sem que a sociedade discuta o assunto com a devida profundidade. Isso não pode acontecer.
   Além de estarmos em ano de eleições - as sessões do Congresso ficam esvaziadas -, existem cerca de 40 proposições ao projeto que não foram sequer discutidas. Isso significa que as contribuições da sociedade civil organizada e do movimento social serão, mais uma vez, ignoradas.

    Mas você pode fazer algo para impedir que o ataque ao Código Florestal Brasileiro se concretize. Entre no endereço http://www.greenpeace.org.br/codigo/envie_msg.php e escreva para Aldo Rebelo. Diga ao deputado que a questão é relevante demais para ser decidida por poucos deputados em um ano de eleições, sem ter sido debatida pela sociedade brasileira.
http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?24760/WWF-Brasil-apoia-acao-do-Greenpeace-em-defesa-do-Codigo-Florestal
Com as eleições se aproximando não é difícil de se ver tal situação principalmente destas matérias que se preoculpam com o meio ambiente, e o Códico Florestal não seria diferente porque deixa-lo sem a aprovação é o interesse da bancada ruralista que tem medo que as terras agricultáveis diminuam de tamanho em terras valorizadas principalmete do interior do país.

Projeto ameaça Araguaia


     Herança do falecido senador ruralista Jonas Pinheiro (DEM/MT), um projeto de decreto legislativo tramitando desde 2004 no Congresso ameaça o futuro do rio Araguaia e de seu afluente rio das Mortes.
     A proposta prevê obras como dragagens e explosões de rochas no leito dos mananciais, no Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Pará, para tentar transformá-los em hidrovias navegáveis durante todo o ano. As intervenções podem acontecer dentro ou à margem de terras indígenas e áreas destinadas à conservação ambiental.
     A aprovação do projeto pode trazer efeitos colaterais, como a degradação dos rios e mais impulso ao desmatamento do Cerrado. 

    A proposta pretende facilitar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste rumo ao porto de Itaqui, em São Luís (MA). O principal fornecedor de água pela margem esquerda do Araguaia é o rio das Mortes, onde o ex-parlamentar indica 550 quilômetros de “extensão potencialmente navegável”, de Nova Xavantina a São Félix do Araguaia, no Mato Grosso.
    Já no Araguaia, ele aponta 1.230 quilômetros de “trechos navegáveis”, entre Aruanã, em Goiás, e Xambioá, no Tocantins. Os novos canais para escoamento de soja e carne tipo exportação ganhariam força com o asfaltamento de rodovias e ampliação da malha ferroviária entre Estreito e Imperatriz, no Maranhão, chegando ao porto através das ferrovias Norte-Sul e dos Carajás.

    Por afetar reservas indígenas, o complexo arranjo depende de aval do Congresso. Segundo declarações de Pinheiro, a implantação do corredor vinha sendo “obstaculizada pela interposição de ações judiciais que têm impedido até mesmo a prévia realização dos estudos e projetos indispensáveis à efetiva execução das obras de melhoramentos que permitirão a utilização das vias navegáveis em larga escala. Tais ações têm sido embasadas em pressupostos de violação dos direitos constitucionais dos índios, visto que alguns trechos dos referidos rios 'cortam' terras indígenas”. No alvo, estão reservas e aldeias de Xavantes, Carajás, Tapirapés e Javaés, para as quais os rios são base de sobrevivência. Os impactos das obras, todavia, têm volume ainda maior.http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6932819267185534465
 Ao transformar um meio ambiente tão singular como a bacia do Araguaia, com a construção dessa hidrovia, a parte econômica dos estados produtores de grãos pode ser benceficado, mas em pouco tempo poderá ter efeitos maléficos como o açoreamento do leito do Araguaia e seus afluentes, ainda mudando todo um bioma que existe a partir dessa bacia hidrográfica. 

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A Internet

A história da internet surgiu dentro do período da Guerra Fria, por volta da décade de 1970 a 1980, como instrumento bélico entre o embate dos EUA X URSS. No início tratava-se de uma rede limitada (Arpanet), compartilhando informações entre universidades "hi-tec" e outros institutos de pesquisa, em 1975 havia dois mil usuários.
O primeiro provedor de serviços comerciais on-line, o CompuServe, começou a operar em 1979, no início servindo ao que foi chamado de "um clube privado", em parte propriedade do grupo Time/Warner. Na década de 1990 tornou-se a era da expansão da internet.Para facilitar a navegação pela internet foram criados vários navegadores (browsers), como por exemplo os navegadores Internet Explore da Microsoft e o Netscape Navigator.
O rápido crescimento da rede encobre muitos outros aspectos da história da mídia. Influenciando decisões políticas importantes principalmente nos EUA, de início no governo Clinton que a internet ganharia a partir de então a internet se tornou um intrumento político,sendo cada vez mais utilizada como instrumento de dominação.
Em uma sociedade multimídia o que se mostrava mais altamente para a maioria dos contemporaneos não era o "tecnopólio", mas a ascensão do que o crítico norte-americano David Halbertan chamou de " o surgimento de uma cultura de alegação e afirmação, à custa de uma cultura mais antiga de verificação", foi um tópico que despertou preoculpações em ambos os lados do Atlântico.
Hoje a internet ocupa um papel essêncial na sociedade comtemporânea, pricipalmente na área jornalística levando e trazendo informações para todas as partes do mundo,ecurtando distâncias desta forma tornando o mundo uma aldeia global, sendo utilizada como fonte de informação,entretenimento e para diversos outros fins a quem a procura.
De início quando conheci esta ferramenta eu não tinha um sentido para fazer um endereço de blog, mas pela proposta do professor Valdair pude explorar mais esse formato de comunicação, que é uma forma de expor ideias,buscar opiniões sobre temáticas diferenciadas e claro aprender com as experiencias de muitos sobre os diferentes temas e contradições do Jornalismo.